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Chuva não dá trégua e maior parte dos produtores de SC ainda não iniciou o plantio

É preciso pelos menos três dias de trégua da chuva e de tempo ensolarado para que os produtores possam semear o grão.

08 de Dezembro de 2015 Publicada as: 09h58

A maior parte dos produtores de feijão do estado de Santa Catarina ainda não iniciou o plantio de feijão primeira safra. Pelo calendário agrícola, os agricultores catarinenses costumam fazer a semeadura nos meses de outubro e novembro. Entretanto, conforme o corretor Ivan Fiorim, corretor há cerca de 25 anos na região de Campos Novos, o percentual de área plantada no estado até agora não chega nem a 5%. 

“O solo está muito úmido e é impossível plantar. Precisaríamos de pelos menos três dias de trégua da chuva e com o tempo ensolarado para que os produtores pudessem semear o grão. Ainda assim, com vários riscos de perder a produção, por causa das chuvas constantes”, informa Ivan. 

O corretor relembra que há alguns anos, a chuva também prejudicou os produtores na região. Entretanto, foi no período de colheita, em meados de janeiro e fevereiro. “Acredito que esse quadro deve influenciar todo o mercado nacional. Certamente, o preço do grão produzido no Sul, deve ser diferenciado, por conta dos defeitos causados pelo excesso de umidade”, observa. 

Ele diz que a chuva também atrapalhou outras culturas na região. “Aqui também tem muita lavoura de trigo que não foi colhida porque o mau tempo não deixa. E o feijão geralmente é plantado na falha do trigo”. 

O diretor executivo de grãos da Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Coopercampos), Clebi Renato Dias, diz que a janela de plantio é grande e os produtores têm até dezembro para plantar. 

A expectativa, conforme foi divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é que o feijão primeira safra 2015/16 ocupe entre 48 e 50 mil hectares no estado de Santa Catarina. A produção deve variar entre 104,6 e 110,1 mil toneladas do grão. 

O técnico da Conab, João Figueiredo Ruas explica que quanto mais tarde for o plantio, mais difícil será em obter uma segunda safra do produto, a ser plantado em 2016. 

Fonte: Bolsinha

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